Opinião

 

15/05/2021

Como Usar Soft skills em Situações de Assédio

Assédio no Telemarketing: Esta chamada precisa ser encerrada! Nem as assistentes virtuais levam desaforo para casa! Por que deveria ser diferente com as colaboradoras de carne e osso?

Dias destes li uma matéria muito interessante da Nina Lemos no UOL Universa.

O título era “Perguntava meu nome e gemia”: atendentes de telemarketing contam assédio”. Enquanto assistentes virtuais como Alexa (Amazon), Lu (Magazine Luiza) e Bia (Bradesco) já conseguem responder as investidas à altura, centenas de atendentes sofrem diariamente com  toda a sorte de assédio de clientes, que na falta do que fazer, resolvem infernizar a vida delas com assédio moral, verbal, sexual, xenofóbico e por aí vai.

Engessadas em políticas da empresa, estas funcionárias não podem desligar antes do cliente, devem manter um tempo mínimo de conversa e, pior, não podem reclamar sob pena de serem repreendidas e muitas vezes, demitidas. De acordo com o depoimento de uma assistente “existe um código de silêncio sobre o assunto”. Muitas vezes, gestores, em sua maioria homens, reforçam as normas da empresa, o que faz com que muitas delas nem reclamem, mas acabam levando para casa uma carga emocional pesada, que causa transtornos como crise do pânico, estresse e extremo desconforto com a situação. E pior, no dia seguinte, tudo igual. Isto torna o ambiente de trabalho um lugar extremamente tóxico, afetando a produtividade, compreensivelmente.

Profissionais das centrais de atendimento relatam que o acolhimento é insuficiente, mesmo quando as gestoras são mulheres; é como se de fato o cliente tivesse toda a razão, em qualquer circunstância. Elas possuem cotas, métricas e uma série de atividades que por si só já trazem pressão, que faz parte do negócio, mas não o assédio, isto nunca fez parte da sua descrição de atividades.

Quando o cliente liga e aborda a funcionária com perguntas toscas, de baixo calão, perde o direito de ser considerado cliente. É um assediador e deveria haver uma estratégia à altura. Sim, ela pode desligar, reclamar, ser ouvida e desta forma, ter certeza de que é respeitada na empresa em que atua.

Se para trabalhar com pessoas é importante contar com soft skills – habilidades comportamentais –  e levando em conta que ouvir ativamente, ter empatia, flexibilidade ética, calma e  inteligência emocional são algumas delas –  como é possível exercer as atividades desta forma? Quais skills devem ser desenvolvidas por clientes inconvenientes? Alguém tem que avisar que estas ligações não são importantes e por conta disto, serão desconectadas. Quais são métricas aplicadas nestes casos? As regras valem para todos.

Como diz Richard Branson, empreendedor britânico e criador da Virgin, “os clientes não vêm em primeiro lugar, os funcionários, sim. Se você cuida bem dos seus empregados, eles cuidarão muito bem dos seus clientes.” Simples assim.

Gladis Costa

 

 

17-11-2020

Carreira:  10 Dicas Valiosas de Quem Já Chegou Lá!

 

Pesquisa:  “Baseada na sua experiência, que conselho você daria para uma jovem que está chegando ao mercado agora?”

Esta foi a pergunta que eu fiz para as integrantes do grupo.  Veja as respostas fornecidas!

 

 

 

Estude sempre. Não tenha medo das mudanças, porque elas nos fortalecem, nos preparam e nos encorajam. A vida é movimento e isso vale para o campo profissional. Tenha sempre novo olhar e, principalmente, o mantenha brilhando. “ Jozi Ribeiro, Executive Account of Affinity na Willis Towers Watson

 

 

 

“Tenha confiança em você e em suas habilidades.  Nem sempre conseguimos ser perfeitos o tempo todo em tudo.  Mantenha equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional. Isto vai te ajudar a tomar decisões mais acertadas.” Lylian Coelho Ferreira, Development Director at  AgroParisTech -SUEZ “Water For All” Chair

 

 

 

“Esteja sempre disponível a treinar cada vez mais novas habilidades, nunca deixando de lado a essência humana e utilizá-la como diferencial competitivo e inovador, e trazer na bagagem a educação e o caráter.” Glaucia Cisotto, CMO & Founder | Trestto Tecnologia e Inovação

 

 

 

“Perseverança e foco nos seus planos. Não desistir ao primeiro, segundo e terceiro “Não”. Errar faz parte e é importante aprender com isso e seguir em frente! “Sandra Pereira –  Life&Emotional Coach |Autora| Cronista| Formadora de Gestão Emocional | NLP Practicioner | Oradora

 

 

 

 

“Primeiro faça o melhor trabalho com base em seu conhecimento, esteja disponível para aprender sempre, busque oportunidades, e principalmente procure trabalhar no que lhe dá satisfação. Caso não seja possível, trabalhe para ganhar seu sustento, e procure se especializar para migrar para a profissão  desejada.” Marcia Machado, IT Consultant at Sealiahtec & Doctoral Student of Computer Engineer at Escola Politécnica – USP

 

 

 

“Humildade, foco, resiliência e coração aberto. Vulnerabilidade é interessante, inclusive para trazer clareza no ajuste das velas. Honrar a você e aos seus valores evita ou minimiza bastante experiências desagradáveis.” Gracce Dorta, Terapeuta Integrativa especialista em Felicidade e Bem-Estar Corporativos, Ativista do Amor e Desadestradora de Padrões

 

 

 

Eu diria que nunca parasse de querer aprender (inclusive com nossos erros), ser humilde, empático e caso não tenha inglês, que invista em aprender. O domínio da língua me proporcionou oportunidades de trabalhar no exterior, na minha área de atuação.” Fabiana Ebert,  International Sourcing & Supply Chain I International Sales I Procurement I Compliance I Business & Image Consultancy I English Teaching and Translation

 

 

 

Humildade, paciência e foco. Estamos sempre aprendendo, e, eu acredito que a diferença é que os sêniores já tem uma certa maturidade e vivência. Juntos(a) o crescimento é certo, né?” Márcia Cubas Kemotu,  Mãe do Theodoro| Faça a Diferença, Seja Protagonista da Mudança. Busco o Diálogo para o tema Maternidade e Carreira.

 

 

 

“Faça escolhas conscientes de carreira, que privilegiem seus talentos inatos, desta forma seu crescimento será meteórico, mas principalmente, pratique a escutatória, aprendendo com profissionais seniores, jovens inventores e outras mulheres da sua área de atuação”. Neila Cristina Franco, Consultora Processos, Indicadores e TI, Desenv. Equipes Líderes, Docente Escola Negócios ACE Jundiaí  

 

 

 

 

“Foco, Disciplina e Paciência. Aprenda com quem já passou por isso. Todo começo envolve boa vontade para aprender algo novo e estudar muito para crescer na carreira. Seja humilde, quando errar, assuma a falha. Errar faz parte do aprendizado.” Valéria Rocha, Josefa Lopes Moda Feminina

 

 

Abraços

Gladis Costa

 

 

 

31-10-2020

A Pandemia, o Varejo e o (Novo) Cliente Digital

Gladis Costa

(Notas da minha conversa com Fernando Estrazulas*)

 

Eu queria falar sobre o impacto da Covid no varejo – porque foi um setor que por conta da quarentena, teve que se transformar da noite para o dia para atender um consumidor reticente, que precisou comprar via online produtos e serviços que eram adquiridos basicamente em lojas físicas. Para ter uma ideia mais clara do processo, conversei com o Fernando Estrazulas, um expert da área, que me deu uma visão muito interessante sobre o tema.

O varejo, sempre disponível no momento pré-Covid, teve que se reinventar para atender um consumidor que não existia, ou não frequentava sites de compra por diversos motivos. Pesquisa da Revista E-Commerce realizada no final de julho com 395 brasileiros, maiores de 18 anos, aponta que 86% fizeram compras pela internet. De acordo com esta mesma pesquisa, julho foi o mês que teve o terceiro maior recorde da história do e-commerce com 25% de crescimento.

Diante de um consumidor que se tornou digital, o varejo teve que se reinventar. Lojas de bairro, padarias e restaurantes tiveram que se adaptar ao delivery, grandes redes de móveis, supermercados, moda, eletrônicos, viram seu consumo aumentar exponencialmente. “As pessoas estavam em casa, mas continuavam comprando”, lembra Fernando.

Dizem que guerras, revoluções e pandemias transformam a maneira como um povo vive, mudam seus hábitos, tornam as pessoas mais econômicas, resilientes, racionais e assertivas em suas decisões de compra; mas também, como em todo o acontecimento deste porte, antecipa tendências de comportamento. E foi este cenário que o varejo teve que gerenciar.

Clientes que nunca tinham acessado seus aplicativos bancários, tiveram que aprender a fazer transações viainternet, consumidores que faziam suas compras no supermercado, passaram a fazer sua lista de compra através de um que aplicativo. Foi assim que o setor de comidas e bebidas teve um crescimento de 57%. Talvez o varejo caminhasse para um crescimento ao longo do tempo, pela conveniência, facilidade, segurança e agilidade, mas o Covid praticamente atualizou a cartilha do varejo, eliminando algumas etapas. Ele teve que ser ágil o suficiente para entender a demanda deste consumidor, que não podia ir até a loja, mas que através do e-commerce, realizava suas compras na segurança do seu lar.

Aplicativos foram baixados, tecnologias foram aprendidas e o setor conheceu um novo público, que dificilmente voltará ao antigo método presencial de fazer compras. Talvez para o varejo não haja um novo normal, porque se o sistema está funcionando bem, por que sair dele?

Fernando comenta que o que as empresas tiveram que fazer foi atualizar rapidamente suas operações de back-office para garantir que os estoques fossem repostos adequadamente, sistemas de gestão tiveram que entender a dinâmica desta modalidade, que sempre existiu, mas nunca em volume tão alto e tão rápido, e ainda garantir uma boa experiência para o cliente em todo o processo de compra.

Neste contexto, faz sentido dizer que a compra online é um dos novos hábitos adquiridos pelo consumidor. Ultrapassadas as barreiras de segurança, desconfiança, interação com tecnologia, a experiência online se mantém positiva, com tendências de alta nos próximos meses. Os players do consumo como cliente, tecnologia, fornecedores, estoque, sites de e-commercecall centers, buscadores, canais de comunicação, meios de pagamentos e logística se ajustaram, e como dizem “é no balanço da carruagem que as melancias se acomodam”. Updates realizados com sucesso!

e-consumidor está feliz com seu novo meio de compra. O varejo, comemorando o desempenho, responde: “Agradecemos a preferência, volte sempre!

 

Gladis Costa

(*) Fernando Estrazulas é executivo da Fidentech, consultoria focada na transformação digital dos negócios. Ele tem mais de 20 anos de experiência em empresas como SAP, Wipro e IBM.

Papo com as Experts: O assunto é Coach e PNL

Há 15 dias postei uma pergunta no Grupo: 

 “Se alguém perguntasse para vocês como a inteligência emocional e PNL trabalham? Quem apoia quem? O que vocês responderiam?”

Sei que o assunto é profundo e requer uma resposta elaborada, mas imagine que você está conversando com alguém que não sabe o que é PNL ou como um coach atua…. Como você faria, daria exemplos, contaria uma história?

Veja abaixo as respostas de algumas especialistas do grupo:

Marcia Gonçalves  Consultora em Formação de Equipes e Clima Organizacional | Neurociência e Comportamento | Palestrante

Segundo Daniel Goleman, temos duas mentes: a racional e a emocional. A mente racional é capaz de analisar, refletir, decidir e planejar. A mente emocional, por sua vez, é responsável pelas emoções, memória, aprendizagem e comportamento social. As duas mentes trabalham juntas na maior parte do tempo, onde uma alimenta a outra buscando o equilíbrio emocional, impedindo e controlando as ações e comportamentos. Mas, as experiências emocionais são as que marcam a memória com maior intensidade, registrando aprendizados que serão a base de toda a programação da mente e levarão a uma interpretação individual do mundo como referência para os pensamentos, sentimentos e comportamentos diante de uma determinada situação. Mais do que os fatos, a interpretação que fazemos deles determina nosso comportamento. Como se diz na PNL – o mapa não é o território. O primeiro passo para usar as emoções de forma inteligente é praticar o autoconhecimento, ou seja, conhecer as próprias emoções, forças, crenças, valores e vulnerabilidades. Após conhecer e entender como funcionamos internamente, através das técnicas de PNL é possível  construir novos padrões de comportamento e lidar melhor com as próprias emoções.

 

Neila Cristina Franco  Consultora Processos, Indicadores e T.I. | Desenv Equipes Líderes | Docente Escola Negócios ACE

Ótima reflexão. Como sabe atuo com o coaching profissional, direcionado ao desempenho dos profissionais em suas atividades operacionais(in loco /coaching aplicado) na busca dos resultados esperados por metas corporativas. Todos os objetivos das ferramentas de coaching e PNL se aplicam neste segmento, para: melhorar a comunicação, foco(gestão do tempo) e flexibilidade são os pontos que mais frequentemente trato por elas. Com base no sistema representacional do cliente (visual, auditivo ou cinestésico) busco unir técnicas e ferramentas adaptadas ao caminho que o seu perfil tem para buscar o conhecimento. As que apresentam mais resultado do PNL para mim são o rapport e a ancoragem, onde consigo “conectá-lo e comprometê-lo” e “fortalecê-lo” com base em experiências positivas onde superou seus maiores desafios.

 

Sandra Pereira Life&Emotional Coach | Autora | Cronista | Formadora de Gestão Emocional | NLP Practicioner | Oradora

Sendo Coach e no âmbito da minha função utilizo ferramentas de PNL na medida em que existe uma necessidade de mudança e ajuste comportamental, que começa ao nível do pensamento. A inteligência emocional é o propósito final desta mudança, quer ela seja inata ou seja, já existindo uma tomada de consciência, quer seja trabalhada ou instaurada por via da orientação profissional. O importante é o bem estar, os valores, as emoções vividas, as aprendizagens realizadas… 😊 É muito haveria a dizer, podia ficar aqui o dia todo.

 

Soraia de Santi  Consultora | Coach | Mentora |Especialista em Mudanças Simples e Resultados Rápidos ligados a Gestão de Negócios

Durante muito tempo acreditou-se que apenas a capacidade de raciocínio lógico estava diretamente ligada ao sucesso de uma pessoa. Mas este pré-conceito “perdeu a força”, pois entendeu-se que, na verdade, a inteligência emocional ou quociente emocional era tão ou mais importante, uma vez que esta engloba  a capacidade de cada indivíduo em gerenciar suas emoções, e a dos outros também, para que o mesmo possa ter bons resultados em seu dia-a-dia. Entretanto, administrar emoções nunca foi fácil, as nossas e sequer a dos outros, ainda mais na atual realidade, diante das mais diferentes situações que vivemos nestes últimos meses. E como controlar este turbilhão, no qual fomos lançados, e ainda termos sucesso? As estratégias de PNL(Programação Neurolinguística) podem agir diretamente em relação ao um pensamento primário e as crenças limitantes, a fim de transformar tais comportamentos de uma maneira positiva. É primordial desenvolvermos habilidades para assumirmos o controle emocional e termos um certo domínio em relação aos diferentes eventos do nosso dia a dia, principalmente os negativos, para, assim, termos a possibilidade de conquistarmos uma vida melhor.

Espero que as opiniões ajudem a tirar dúvidas sobre assuntos tão relevantes!

Obrigada Marcia, Neila, Sandra e Soraia!

 

Gladis

 

Dicas para Planejar um E-Commerce

Sou Valéria Sanches Rocha, 56 anos, casada, tenho um filho, nasci em São Paulo, mas vivo em São Caetano do Sul (grande São Paulo há mais de 20 anos), sou bacharel em matemática, com MBA na área de gestão e de projetos, apaixonada por números, tecnologia e moda. Em 2016 saí do mundo masculino da tecnologia e mergulhei no mundo do empreendedorismo feminino. Em  2017 plantei a sementinha no meu negócio,  que em 2018 meu sonho virou realidade:  meu e-commerce de moda para mulheres 40+ estava no ar.

Esse é um mundo muito colaborativo, estudei e estudo muito, participei e participo de vários cursos on-line, palestras e mentorias, pois meu lema é aprender e ensinar sempre.

Ainda não tenho equipe, todos as tarefas do meu negócio são executadas e gerenciados por mim, eu também conto com a ajuda dos familiares para a execução de algumas tarefas.

1. Qual a primeira coisa que a empreendedora deve pensar quando planejar seu e-commerce? Trabalhar com aquilo que se identifica, com aquilo que gosta e que seja lucrativo.

2. Como as midias sociais ajudam a aumentar a visibilidade do seu negócio?

Elas fazem com que o seu negócio alcance a sua audiência, no caso do meu negócio,  o Facebook, Youtube, Pinterest e Status do WhatsApp são os melhores canais de audiência e de engajamento. Sem as redes sociais, seria como trabalhar em um shopping, ou loja de rua, sem vitrine, letreiro e com a porta fechada.

3. Como é a questão financeira do e-commerce? Quanto é preciso reservar para ter um business de sucesso?

A questão é que você tem que ter o controle financeiro, fluxo de caixa atualizado diariamente, orçamento definido para as despesas fixas, orçamento mensal de renovação de estoque mensalmente, fazer compras assertivas e principalmente não misturar as contas pessoais com as contas da empresa. Durante o plano de negócio, você definirá dentro do seu orçamento, o quanto será designado para o estoque, capital de giro, pró-labore (sonho de consumo), despesas fixas mensais, etc.

4.  O empreendedor muitas vezes trabalha sozinho. Como funciona a parceria neste tipo de negócios: sócios, revendedores, fornecedores? 

Com relação aos sócios, tem que estar bem definida e documentada, a responsabilidade de cada um dentro do negócio. No meu caso, eu trabalho sozinha e tem que ter muita disciplina para conseguir executar todos os papéis, do comprador, vendedor, financeiro, empacotador, produtor de conteúdo, etc… nem todos você irá conseguir fazer da melhor forma, mas isso é um desafio diário. 

 

5. Você consegue fornecer seu produto sozinha ou conta com parcerias? Quais parcerias são seu público alvo? 

As parcerias são primordiais, sempre numa relação ganha/ganha, e no empreendedorismo feminino é muito, mas muito colaborativo. Os fornecedores também são parceiros e devem ser muito bem escolhidos, pois a responsabilidade social é de ambos, no caso de moda, o trabalho escravo das costureiras, isso fica muito evidente. O core do e-commerce de moda são os fornecedores de produtos que serão revendidos. Também tenho parcerias pontuais para alguns processos do meu negócio, mas também tenho parcerias que fornecem acessórios para as composições que complementam os looks das blusas e dos vestidos.

6. Falando em publico alvo, como descobrir quem é seu target, sua persona buyer?

Para descobrir a sua persona, primeiro você tem que saber qual a missão do seu negócio, qual a idade do seu público alvo, o gênero, e como o meu negócio irá ajuda-la nos seus desafios e nas suas dores. Eu estou na segunda versão da persona do meu negócio, e contei com a ajuda de uma ferramenta colaborativa da @rockcontent nas duas vezes para definir/redefinir a Persona (Aline, mulher empreendedora com 50 anos)

7. Você faz pesquisa? Como ela te ajuda a se aproximar do seu cliente? Ela influencia suas decisões de compra?

Pela primeira vez eu fiz uma pesquisa com meus clientes e com clientes em potencial, para afinar as compras de primavera verão. As compras não podem ser baseadas no seu feeling e nem no seu estilo, elas devem ser feitas baseadas nas análises mensais do seu estoque e de seus fornecedores e com um orçamento definido, e para isso existe muito material colaborativo no Youtube que te auxiliam nessa análise.

8. Como funciona a questão do preço. Como cobrar, o que cobrar? Como saber se você está na média ou não?

Quando você faz seu plano de negócio e define sua persona, você sabe o intervalo de preço que você irá trabalhar, com essa informação você saberá qual o valor máximo de compra do seu produto e qual a margem de contribuição que irá utilizar para chegar no preço cheio para venda. Você tem que mostrar que seu produto tem um valor agregado e que ele vale o valor que está sendo cobrado.

9. Como você se atualiza? Como seguir as tendências?

Através de eventos para lojistas, redes sociais e aplicativos de moda voltados para compras no atacado. No caso da minha persona, ela usa uma moda atemporal e versátil e com produtos de qualidade, tanto dos tecidos como nos acabamentos.

10. O que inspira na gestão do seu negócio? O que te faz feliz nesta atividade?

Fazer o que eu gosto, trabalhar de casa, inspirar pessoas, e principalmente levar felicidades para as mulheres 40+, essa é a minha missão e a missão do meu negócio, a Loja Josefa Lopes Moda Feminina. Esse nome foi encolhido em homenagem à minha avó materna, Maria Josefa Lopes Moreno, nascida na Espanha em 1900, ela foi uma mulher empoderada e empreendedora.

 Abraços
Valéria Rocha

Dez dicas para fazer Networking e melhorar seu Marketing Pessoal

Por Cinthia Almeida, Consultora de Marketing Pessoal, Estrategista de Marca Pessoal e Palestrante 

 

Fazer networking não é uma atividade fácil para todos. E nós mulheres, apesar de sermos reconhecidas pela habilidade de comunicação, temos alguns entraves que podem atrapalhar o desenvolvimento correto desta ferramenta tão necessária.

Separei aqui 10 dicas para você entender que fazer networking é possível, porém, deve ser colocado como uma das prioridades se seu objetivo é galgar novos e melhores negócios ou crescer na carreira, e assim alavancar seu Marketing Pessoal.

 

  1. Relacione os seus objetivos com os contatos que já tem

Sabemos que tempo é nosso maior patrimônio. Listar o que se quer como objetivo profissional e/ou de vida é uma forma de lembrar com quais pessoas gostaria de fazer e manter contato. Ter este cruzamento de dados ajuda a ser mais focada na direção que almeja chegar, por meio de conexões existentes.

  1. É uma troca constante, não somente quando precisa

Muitas erram ao pensar que fazer networking tem período para começar e acabar. E que geralmente acontece quando se precisa de algo. Fazer networking é se importar em começar e manter um relacionamento, em que uma troca deva ser estabelecida, e continuamente. Nem sempre esta troca acontece no mesmo momento, mas deve ser assim pensada. Primeiro ofereça ajuda para que possa receber quando precisar.

  1. Coloque esta atividade de “se relacionar” na sua agenda

Sabemos que muitas atividades ainda acabam sendo lideradas pela mulher, principalmente em casa e na família. E com isso, pouco tempo acaba sendo dedicado a este momento de bate papo e troca de experiências de negócios por ela.  A sugestão aqui é separar um momento para isto, não somente com grupos de pessoas conhecidas, como também com pessoas que você não conhece e gostaria de se relacionar. Às vezes, abrir a sua agenda e a sua mente para fazer novos contatos é tudo que você precisa.

  1. Vá sozinha ou acompanhada, mas vá.

Não espere ninguém companhia para ir a um evento que você queira participar,  seja para entrar em um clube do livro, ou para participar de um grupo de networking de carreira ou negócio.

Vá, se entregue, conheça outras pessoas, fale das suas habilidades e talentos, ajude quem precisa e demonstre sua clareza para dizer porque está ali. Você é responsável pelo o que quer construir na sua carreira.

  1. Escolha a mesa que você quer sentar

É sobre ter foco! Não precisa participar de todas as redes, eventos ou reuniões, porém é importante escolher onde quer se sentar e perto de quem gostaria de estar.  Deixe isso bem claro para você mesma! E vá atrás!

  1. Se posicione, independente de onde esteja

Já vi casos de pessoas que não participaram de algumas redes, por se sentirem minoria. Ainda é fato: quando mais alto for o cargo, menor a presença feminina nele. E em alguns grupos de networking a presença feminina ainda é baixa. Não se sinta intimidada, julgada ou com menos poder de fala. Aja sempre com seus princípios e valores. E seja autêntica.

Grupos diversos sempre acrescentam e ajudam a crescer os negócios.

  1. Comunique aos seus contatos quais são seus próximos passos

Embora  possa ser óbvio o que você tem feito feito, qual a sua área de domínio e como você entrega, para muitas pessoas você precisará explicar algumas vezes, mostrar o seu trabalho e próximos passos que quer dar. Deixe claro para sua rede onde você quer estar. Assim as pessoas poderão te ajudar a chegar onde você quer de forma mais rápida.

  1. Negócios são negócios. Amizades são amizades.

Antes de entrar em qualquer rede de networking saiba separar o que é negócio de amizade, o que não quer dizer que um não possa trazer o outro, mas negócios continuam sendo negócios e amizades são relacionamentos pessoais. Não deixe que um interfira no outro.

  1. Você não é obrigada a nada

Entre em grupos de networking, faça novos contatos, apresente seus objetivos e apareça como marca pessoal. Mas lembre-se: você não é obrigada a nada. Não aceite qualquer parceria, não faça o que não esteja de acordo com os seus valores, não perca sua autenticidade para agradar ninguém. Fazer networking é um ganha-ganha. E se não estiver bom para você, não hesite em sair.

  1. Você é a média das 6 pessoas com as quais você tem se relacionado

Como quem você tem se relacionado? Pense nisso! As pessoas também formam uma imagem a seu respeito pela assimilação a quem você se associa ou conhece. Escolha as suas relações. Mantenha as que de fato sejam frutíferas para você, seja para seu próprio ganho, como para o que você quer e pode ajudar o outro.

Espero que tenham sido úteis a vocês. São todas baseadas em minhas experiências, em pesquisa que faço do assunto e também em estudos de casos de clientes, os quais eu atendo.

E lembre-se, somos ótimas comunicadoras, mas sempre podemos melhorar nossa habilidade de nos relacionarmos, genuinamente e com objetivos claros.

 

Obrigada

Cinthia Almeida/Consultora de Marketing Pessoal

 

 

 

Perfil:  Vany Laubé

Pronta para mais uma aula….

Vany Laubé é paulistana, canceriana com ascendente em aquário e dog lover – tem dois SRDs, adotados nos últimos três anos. Em 1975, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde formou-se em Inglês aos 16, em Jornalismo aos 22 e desenvolveu sua carreira em Comunicação Empresarial.

Em 1999, quando seu filho fez 10 meses, ela voltou para São Paulo. Fincou raízes, trabalhou em agências de PR até montar sua própria, a + Mosaico Negócios & Comunicação. Aí veio a internet 3.0; era sua hora de se reinventar. Para ela mesma, ser bilingue sempre gerou melhores ofertas de empregos e trabalhos e, sabendo da necessidade do inglês no mercado corporativo, Vany Laubé foi buscar especialização. Tirou o certificado de professora de Cambridge e deu aulas em escolas de idiomas. Um novo insight e ela alinhou sua nova forma de trabalhar. Nasceu a marca Teacher Vany!

….e o cabelo começando a crescer

Com o slogan “Let’s have fun learning  English together”, há três anos ela vem propondo, sempre em aulas particulares, o “inglês do seu jeito”, na velocidade de cada um, sem a pressão que consome executivxs no seu dia-a-dia. O ritmo é outro se x alunx precisa fazer um intensivo de uma semana para passar numa entrevista de emprego – mas aí é uma imposição também trazida pelx alunx. Representantes da terceira idade também fazem inglês com a Teacher Vany e a diversão é total, porque o inglês é pra viajar e manter a mente em dia.  Resolvidas as questões de horário e quantas vezes por semana, a primeira coisa já aplicada em aula é um teste de aptidão e uma prova oral. Com o objetivo do aprendizado e o nível definidos, fica fácil escolher o material didático – fora todo o mundo da internet a ser explorado em aulas complementares, cada aluno tem um livro e workbook.

Até bem pouco tempo atrás, as aulas eram in loco, na casa ou na empresa dos alunos. Mas, por causa da pandemia, migraram para o digital. Quem ainda tinha travas gostou – na frente da tela do computador, em seu próprio QG, o aluno fica muito mais descontraído e aberto a participar de atividades mais lúdicas e o papo flui com mais naturalidade. Bem diferente do que acontece, em geral, em uma classe, em um grupo com gente de todas as idades e diferentes níveis de inglês, em que pesem o medo de errar, tanto por falta de vocabulário quanto por timidez.

 

Dicas da Teacher Vany

 

Colocar todos os devices em Inglês, do celular ao GPS e sistemas operacionais dos computadores, quando possível, ajuda bastante. Repetir em voz alta, gravando, de preferência, parte de um script, em que você fala de si próprio, tem um efeito recompensador depois de um mês de aula. Dá para sentir na pele a melhora de pronúncia! Se a gravação for na frente de um espelho, melhor ainda; funciona como exercício para outras atividades do mundo moderno. Por fim, assistir vídeos sem legenda também é recomendável, mas não para iniciantes, pra não desmotivar. Por isso que a Teacher Vany manda via WhatsApp vídeos a partir do nível do aluno. E aí vale um audiobook, uma dica de um professor famoso da internet, uma mini-aula em cima do conteúdo da aula anterior… cada aluno recebe um vídeo diferente. Outras dicas vão surgindo ao longo das aulas.

Uma das experiências que mais marcaram a Teacher Vany foi o caso de uma aluna que precisava do inglês para trabalhar como recepcionista em eventos internacionais.  Ela chegou a colar em prova particular, acredita? Anos mais tarde, ela não somente se deu bem na carreira, como se casou com um americano e sempre diz que deve isso ao tempo de aula.

Um pé cá e outro lá

Se Vany saiu fisicamente do mercado corporativo, o mesmo não se pode dizer do mercado corporativo ter saído de Vany. É por isso que a marca Teacher Vany também está oferecendo serviços de elaboração, revisão, tradução e versão Inglês/Português/Inglês dos mais diversos conteúdos para diferentes mercados.  Até entrevista de emprego ela faz pra quem tem uma empresa, precisa de um funcionário bilíngue e não se sente à vontade de avaliá-lo quanto ao Inglês. As atividades focando na área corporativa estabelecem um novo posicionamento da marca que englobou uma mudança na logomarca.  A bonequinha fica, conforme pesquisa realizada na primeira semana de setembro, mas com novo visual, resultado da pandemia.

Se você leu essa matéria, percebeu que tem algumas palavras em inglês. Não sabe o significado delas? Manda um whats pra Teacher Vany… além elucidar o significado, quem sabe você não começa sua jornada bilíngue para uma vida com mais sucesso e ganhos?

“Let’s have fun learning English together”

 Com a pandemia, o cabelo da Teacher Vany mudou; uma pesquisa entre o público bateu o martelo sobre a manutenção da bonequinha.  Sem perder a diversão no processo de ensino, o objetivo agora é frisar o Inglês do Seu Jeito

 

Contato:

Instagram @teachervany  | WhatsApp  (11) 97140-0639.