Aqui estão os textos que estão concorrendo para a seção “Colunista do Mês”
- Inteligência Emocional – Sandra Pereira
- Doure a Cebola e Simplifique as Palavras – Renata Di Nizo
- O Paradoxo da Empatia – Neila Cristina Franco (vencedor)
Inteligência Emocional
por Sandra Pereira
A inteligência emocional é a capacidade de entender, gerir e desenvolver as emoções, pensamentos e comportamentos de forma a viver em equilíbrio na vida intrapessoal e interpessoal. Embora alguns de nós nasçam com esta habilidade, a inteligência emocional pode e deve ser desenvolvida, trabalhada para melhoria comportamental, no que diz respeito: à assertividade nas relações, na reformulação dos comportamentos, na comunicação como os outros, na gestão de tarefas, stress e conflitos mas principalmente no alcance do bem estar e da harmonia.
A inteligência é a equivalente à capacidade de raciocinar, utilizando pensamentos e discursos lógicos que operam na melhoria de um sistema interno e externo. A inteligência emocional, utiliza a mesma consciência lógica na interpretação e compreensão das emoções que derivam dos nossos pensamentos orientados capazes de elevar e otimizar os nossos comportamentos.
Através da capacidade comunicativa, empatia e escuta ativa, da nossa interação motivacional, da nossa liderança ou mesmo da aptidão para definir metas com foco no resultado, podemos desenvolver estratégias intrínsecas para eliciar a nossa inteligência.
Nascemos todos com a mesma possibilidade de crescer.
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Doure a Cebola e Simplifique as Palavras
por Renata Di Nizo
Em vez de dourar, simplifique as palavras
Alguns textos pecam pelo uso excessivo ou repetitivo de palavras, que comprometem a compreensão, empobrecem a argumentação e, claro, afastam o leitor.
Observe o exemplo postado pelo professor Gustavo Haun:
“Os empresários têm encontrado certos PROBLEMAS para contratar mão-de-obra especializada, nesses últimos meses. O PROBLEMA da mão-de-obra é consequência de um PROBLEMA maior: os altos níveis de desemprego constatados algum tempo atrás. Enfrentando PROBLEMAS para conseguir empregos nas fábricas a que estavam acostumados, dedicaram-se a outras atividades, criando, para as indústrias, o PROBLEMA de não encontrar pessoas acostumadas a funções específicas. Demorará ainda algum tempo para que este PROBLEMA seja solucionado”.
Já dizia Séneca, nas ‘Cartas a Lucílio’, preste atenção ao estilo! Para ele, estilo é o adorno da alma: se for demasiado penteado, maquilhado ou artificial, só provará que a alma carece de sinceridade e tem em si algo que soa a falso.
Por isso, evite “dourar a pílula”, ou parecer mais inteligente. Tampouco aceite a linguagem vulgar ou simplista. A repetição faz sentido quando sua intenção é ser absolutamente enfático. Evite, ao mesmo tempo, substituir as palavras por sinônimos como mera regra matemática. Na maioria das vezes, ao eliminar a repetição, é necessário reformular o enunciado. Ou seja, simplicidade e clareza requerem exercitar o cérebro e acessar a riqueza da nossa língua.
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O Paradoxo da #Empatia
por Neila Cristina Franco
Nunca fomos tão solicitados a nos colocarmos no lugar do outro. Mas isso é possível se não experenciamos o que ele vive? Revisemos.
Há uma verdadeira lista de #desculpas para não sermos empáticos:
1. Não depende de mim (resolver o problema do outro);
2. Me sinto igualmente vítima (e não posso fazer nada a não ser lamentar);
3. Não concordo com o outro (e ele não precisa ou não merece),
4. Não quero porque não me sinto reconhecido (é hora de receber e não dar empatia).
A verdade secular é que para #receber precisamos #dar.
#Dar Empatia – Destas desculpas listadas a mais perigosa para bons relacionamentos é o item 3: Ele não precisa ou merece. Nele é evidente que já realizamos um julgamento, portanto está longe de iniciar um ciclo empático. #Proposta: Concentremo-nos nos fatos; demonstremos interesse genuíno pelo outro, e inspiremos para ouvir (esvaziando julgamentos).
#Receber Empatia: #Proposta: Comecemos por dar para recebermos; não esperemos que o outro adivinhe o que desejamos, e verbalizemos nossos quereres (intenções, vontades e razões) e sentires (emoções, sentimentos, intuições e aflições do coração). Assim a mensagem é clara e não haverá interpretações equivocadas do que buscamos.